Em primeiro lugar o que nos levou à realização deste trabalho foi a promoção de uma escola melhor. Devido à evidência de necessidades escolares que nos presenciam a todo o momento. Com o evoluir dos nossos pensamentos fomos interiorizando as possibilidades de ajudar a construir um projecto nosso, com todas as nossas ideias, preferências e aptidões.
Todos os dias quando entramos nesta escola somos invadidos pela sensação de puro abatimento e desinteresse em aplicar os nossos conhecimentos em tão pouco…
Aquando de uma aula somos incapacitados pelo frio que se faz sentir dentro da sala, pois os poucos aquecedores presentes estão velhos e, por vezes, desligados, nem emitem um calor suficiente ao nosso bem-estar. Depois, quando estamos no intervalo e se por azar chove, ficamos completamente "inundados", deparando-nos com os cobertos danificados.
Quanto a actividades extracurriculares é simples de descrever, muito poucas e, por vezes, irrelevantes! Às vezes, pomo-nos a pensar no porquê de sermos tão discriminados, será por sermos da Serra!? Bem… Chegamos a uma conclusão,... o ministério é único e exclusivamente culpado por toda esta nossa desgraça. O ministério da educação ignora as escolas do interior, não dá esperanças nem projectos para a zona Norte. E nós sem possibilidades de modificar somos limitados. Talvez mais tarde possamos falar com eles, para que nos apresentem três razões de tanta cruel discriminação. Se calhar esquecem-se de como criar um filho!
Vamos portanto, dar o nosso melhor para a construção de uma escola futura, onde haja todas as possibilidades e condições favoráveis ao nosso evolutivo desenvolvimento.
Para concluir, desejamos a todos um óptimo dia e um consequente ano 2008, fazendo muitas visitas ao nosso blog.
Quem passeia pelas ruas da Vila de Murça percebe que está numa terra onde todos os séculos e fenómenos deixaram as suas marcas, não só a nível artístico mas também monumental.
Monumentos: Porca de Murça
Pelourinho
Capela da misericórdia
Igreja Matriz
Edifícios relevantes: Edifício dos Paços do concelho
Equipamentos culturais: Biblioteca Municipal
Auditório Municipal
Rede de associações culturais: Bailados
Banda marcial de Murça
Potencial tecnológico
Infra-estruturas de tecnologias de informação e comunicação: Biblioteca
Patentes registadas: vinho (Adega cooperativa)
Azeite (adega dos olivicultores)
Potencial de urbanidade
Transportes colectivos: transportes escolares
Zonas ambientais e paisagísticas: Espaço do Herói Milhões
Rio rebelos
Via romana
Equipamentos de apoio à infância e aos jovens:
Jardim-de-infância
Escola primária
Escola secundária
Escola profissional
Equipamentos de apoio à terceira idade: lar da misericórdia
Murça é uma terra de monumentos singulares, particularizando-se o monolítico berrão, que o povo designou e imortalizou, com o nome de: “Porca de Murça”. È o ex-libris da vila e o símbolo marcante desde pequeno que se impõe no centro, onde todos passam e onde tudo se passa.
O concelho de Murça, que ocupa uma área aproximada de 171 Km2, fica situado no centro oriental do distrito de Vila Real entre outras duas grandes zonas da região Transmontana: a Terra Quente e a Terra Fria, atravessada pelo rio Tinhela. Entre estas duas zonas geográficas amplamente distintas, estendem-se planaltos, vales estreitos, pequenos montes ondulados e altas montanhas, dando colorido a extraordinárias paisagens e aos famosos produtos regionais, nomeadamente vinho, azeite e doçaria que são característicos do aproveitamento especializado no riquíssimo município agrícola nestas zonas geográficas.
Murça é fruto daquilo que os antepassados fizeram. Assim, os sinais que ficaram desses tempos fazem parte da memória cultural desta comunidade local, das nove freguesias a que lhe pertencem e das vinte respectivas localidades. Estes sinais são uma herança cultural do concelho que oferecem um valiosíssimo património artístico e monumental.
Origem da Vila de Murça
A origem do concelho de Murça reporta-se ao período que antecede a nacionalidade, segundo as inquirições de D. Afonso II.
A autonomia municipalista é adquirida no séc. XIII, com atribuição de foral por parte de D. Sancho II, em 8 de Maio de 1224. Este é confirmado através de revogação de novo foral de D. Afonso III a 10 de Janeiro de 1268. Outros forais foram concedidos a esta Vila, um a 18 de Abril de 1304 por D. Dinis e um outro a 9 de Maio 1512 por D. Manuel. Documentos que consignavam prerrogativas que consagravam direitos, privilégios, regalias, obrigações e delimitações geográficas dos concelhos, do Rei para com a população e desta para com aquele, visando sempre fins de natureza política, administrativa e económica.
Nos nossos dias é reconhecida a importância que as cidades/vilas têm como actores decisivos na economia e no desenvolvimento do País. Para além de se constituírem como os espaços onde vive uma parte significativa da população portuguesa são, cada vez mais, elementos fundamentais para a promoção da competitividade da cidadania e da qualidade de vida.
Quem somos?
Nós somos alunas do 12ºano da escola EB 2,3 / Secundária de Murça, que se localiza na região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
_ Andreia Gomes 18 anos – Fonte Fria/ Murça
_ Andreia Moutinho 17 anos – Murça/ Murça
_ Fátima Preguiça 18 anos – Murça/ Murça
_ Jerusa Germano 17 anos – Porrais/ Murça
_ Joana Germano 17 anos – Porrais/ Murça
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, foi-nos proposta uma reflexão sobre o futuro das cidades/vilas portuguesas em que teremos de realizar projectos concretos. Isto para desenvolver uma visão integrada do nosso saber, promovendo a orientação escolar e profissional facilitando a nossa aproximação do mundo do trabalho, e ainda, a criação de oportunidades que aproximam a escola da comunidade e da sociedade em que se insere.
O que pretendemos?
O nosso objectivo nesta actividade é o desenvolvimento de um estudo sobre a nossa vila, Murça, onde iremos reflectir sobre ela, e identificar os pontos fortes e os pontos fracos; oportunidades e riscos e também o potencial cultural, económico e tecnológico. Por fim, passaremos à apresentação de propostas inovadoras e criativas para a sua qualificação e valorização.
A aplicação desta abordagem na vila de Murça, propõe que esta constitua espaços vibrantes, onde dê gosto viver, estudar e trabalhar, em particular pelos espaços urbanos; pela dinâmica artística e cultural, pela aposta no desenvolvimento tecnológico e pela diversidade de negócios ligados à fileira cultural, tecnológica e urbana.
Neste projecto tentaremos idealizar/concretizar uma escola pretendida pelos alunos - escola do futuro.